quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Somos compradores do vinho novo e velho,
E ao mesmo tempo vendedores do mundo ao preço de dois
grãos de cevada
Perguntaste: "Após a morte para onde vais?"
Traz-me vinho! e vai tu onde quiseres.
Será possível que o oleiro irritado,
Desprezando o seu trabalho pudesse quebrar a taça que criou?
Quantas mãos e braços graciosos, moldados com o amor,
Estão quebrados nos corações.
Ai de mim! A vida foge das mãos,
Despedaçando corações e talhando corpos.
Ninguém regressou do além,
Para nos contar como foi a viagem.
in Rubā‘iyat
Umar-I Khayyām
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